O Instituto de Educação e Cidadania (IEC), entidade gestora do CRDH, e o
Unibairros, parceira do Centro de Referência, participam ativamente do
crescente movimento de Economia Solidária (Ecosol) de Juiz de Fora. Projetos
desenvolvidos pelo IEC e Unibairros estiveram presentes nas três feiras de
artesanato promovidas pela Ecosol na Praça do Riachuelo, Centro.
As
duas entidades também integram o Fórum Regional de Economia Solidária da Zona
da Mata, que realizou seu último encontro no dia 20 de outubro, em Juiz de Fora.
Nas feiras de Ecosol é possível encontrar produtos de baixo custo, como
bijuterias, bolsas, enfeites, doces e até móveis. Tudo feito artesanalmente.
Nos eventos não são aceitos artigos industrializados ou made in China.
Tenda do Unibairros abriga artesãs que desenvolvem arte em tecidos na sede da entidade. |
Segundo Paulo César Oliveira, uma
das lideranças do movimento na região e presidente do Unibairros, o movimento
de Economia Solidária vai além do artesanato. “Queremos mostrar que nosso
trabalho apresenta uma maneira alternativa de entendimento sobre economia. Aqui
não utilizamos somente o dinheiro como moeda, mas também trabalhamos com
trocas”.
Paulo
César ressalta que um dos propósitos do movimento é mostrar que o dinheiro não
manda em tudo. “Se um pedreiro gostar de uma peça da feira e quiser levá-la
através do trabalho dele, isso pode ser feito, desde que o artesão aceite o
trabalho que ele oferece”, revelou o presidente do Unibairros.
A
Economia Solidária no Brasil tem origens na década de 1980. O movimento ganhou
força em 2001, durante o Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre (RS).
Em 2003, foi criada a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES),
ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e o Fórum Brasileiro de
Economia Solidária (FBES).
O
principal desafio do movimento é se projetar como um novo modo de produção,
comercialização, finanças e consumo. O objetivo é incentivar a autogestão, a
cooperação, o desenvolvimento comunitário e humano, a justiça social, a
igualdade de gênero, raça, etnia, acesso igualitário à informação, ao conhecimento
e à segurança alimentar.
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